A vida é uma continuidade, sempre e sempre.
Não existe um destino final ao qual ela esteja se dirigindo.
Apenas a peregrinação, apenas a viagem em si já é a vida, não o chegar a algum ponto, a alguma meta ― apenas dançar e estar em peregrinação, movendo-se alegremente sem se preocupar com nenhum ponto de chegada.
O que você fará depois que chegar a um destino?
Ninguém nunca fez esta pergunta porque todo mundo está empenhado em ter alguma meta na vida.
Porém, as implicações disso...
Se você atingir de fato o destino final da vida, o que vem depois?
Você irá parecer muito desapontado!
Não haverá lugar aonde ir... você já alcançou o ponto de destino... ― e ao longo da viagem deixou escapar tudo.
Era preciso deixar passar!
Então, nu e plantado no ponto de chegada, você ficará olhando em volta como um idiota: qual era mesmo o propósito disso tudo...?
Você esteve se apressando tanto, preocupando-se tanto, e este é o resultado final.
Osho Rinzai: Master of the Irrational, Cap. 7
Comentário:
A pequenina figura que se desloca pela trilha que corta esta bela paisagem, não está preocupada em chegar a qualquer destino.
Ele, ou ela, sabe que a viagem é a própria meta, que a peregrinação em si é o santuário. Cada passo no caminho é importante por si mesmo.
Quando esta carta aparece numa leitura, indica um tempo de movimento e mudança.
Pode ser um deslocamento físico de um lugar para o próximo, ou um movimento interior de uma maneira de ser para outra.
Qualquer que seja o caso, porém, esta carta assegura que a mudança será fácil, e que trará um sentimento de aventura e de crescimento; não há nenhuma necessidade de se esforçar nem de planejar em demasia.
Esta carta da “Viagem” também nos lembra de que devemos aceitar e acolher o novo, exatamente como acontece quando viajamos para um outro país, com uma cultura e um ambiente diferentes daqueles a que estamos acostumados.
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