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Osho Zen Tarot - 37. Arcano Menor ― Desaceleração (Cavaleiro do Arco-íris)


A meditação é uma espécie de remédio ― seu uso será apenas passageiro. 
Quando você tiver apreendido a qualidade, não precisará praticar mais nenhuma meditação em particular, pois a atitude meditativa é que deverá permear todos os cantos da sua vida.
Andar é Zen, sentar-se é Zen. 
Qual será então essa qualidade? 
A pessoa passa a andar de maneira vigilante, alerta, alegremente, sem metas a atingir, centrada, com amor, deixando-se fluir. 
E o caminhar é despreocupado. 
A pessoa senta-se com amor, alerta, vigilante, desinteressadamente ― sem estar buscando alguma coisa em especial, mas apenas desfrutando a beleza do sentar-se sem fazer nada, o quanto isso é relaxante, repousante...
Depois de uma longa caminhada, você se senta à sombra de uma árvore, e a brisa vem e o refresca. 
A cada momento é preciso que a pessoa esteja bem consigo mesma ― não empenhada em melhorar, cultivando alguma coisa, praticando alguma coisa. 
Andar é Zen, sentar-se é Zen. 
Falando ou em silêncio, movimentando-se, em repouso, a essência está à vontade. 
A essência está à vontade: esta é a ideia chave. 
A essência está à vontade: esta é a afirmação-chave. 
Faça o que quiser, mas, no âmago mais profundo, permaneça à vontade, frio, calmo, centrado. 
Osho The Sun Rises in the Evening, Cap. 7

Comentário:
O Cavaleiro do Arco-Íris é um lembrete de que, exatamente como a tartaruga desta carta, nós também levamos conosco a nossa casa, aonde quer que vamos. 
Não há necessidade de apressar-se, não é preciso procurar abrigo em nenhum outro lugar. Mesmo quando mergulhamos nas profundezas das águas da emoção, podemos manter-nos abrigados em nós mesmos, imunes a dependências.
Há um momento em que você se prepara para deixar de lado quaisquer expectativas que tem cultivado a seu próprio respeito, ou a respeito de outras pessoas; prepara-se para assumir a responsabilidade por quaisquer ilusões que possa ter estado carregando. 
Nessa hora, não há necessidade de fazer nada, bastando repousar na plenitude de quem você é neste exato momento. 
Se os desejos, esperanças e sonhos estão se tornando vagos, tanto melhor. 
Seu desaparecimento está abrindo espaço para um novo clima de tranquilidade e de aceitação das coisas como são. 
Você irá sentir-se capaz de dar as boasvindas a esse crescimento pessoal, de uma maneira que nunca esteve antes ao seu alcance. 
Desfrute essa sensação de diminuição do ritmo, de se aproximar do repouso, e de reconhecer que você já está em casa.




Lucia



Este artigo em pdf encontrado na net faz referências ao site osho.com, de onde todos os textos foram extraídos na íntegra, exceto os naipes.
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