O Zen quer vê-lo vivendo, vivendo em abundância, vivendo na completude, vivendo intensamente ― não em grau mínimo, como pretende a Cristandade, mas no grau máximo, transbordante.
A sua vida deveria derramar-se até os outros.
A sua felicidade, a sua bem-aventurança, o seu êxtase, não deveriam ficar confinados dentro de você, como uma semente.
Deveriam abrir-se como a flor e espalhar sua fragrância indiscriminadamente ― não apenas para os amigos, mas para os desconhecidos também.
Isso é compaixão verdadeira, amor verdadeiro: compartilhar a sua iluminação, compartilhar a sua dança do além.
Osho Christianity, the Deadliest Poison and Zen…, Cap. 5
Comentário:
A Rainha do Arco-Íris é como uma planta fantástica que atingiu o ápice do seu florescimento e das suas cores.
É muito sensual, muito cheia de vida e plena de possibilidades.
Estalando os dedos ela acompanha a música do amor, e o seu colar do zodíaco está colocado de tal maneira que Vênus repousa sobre o seu coração.
As mangas da sua vestimenta contêm sementes em abundância, e, à medida que sopra o vento, elas são espalhadas para criar raízes onde lhes for possível.
Não a preocupa saber se as sementes caem no solo ou sobre as pedras ― ela apenas as vai espalhando por toda parte, em total celebração da vida e do amor.
Flores caem do alto sobre a sua cabeça, em harmonia com o seu próprio florescimento, e as águas da emoção serpenteiam divertidamente sob a flor em que ela está sentada.
Você poderia sentir-se neste exato momento como um jardim de flores, regado por bênçãos vindas de toda parte.
Dê boas-vindas às abelhas, convide os pássaros a beber do seu néctar.
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