Carta 17. Silêncio
A energia do todo se apossou de você.
Você está possuído, você nem mesmo existe mais: o que existe é o todo.
Neste momento, à medida que o silêncio o penetra, você vai sendo capaz de compreender a significância dele, porque é o mesmo silêncio vivenciado pelo Buda Gautama.
É o mesmo silêncio de Chuang Tzu ou Bodhidharma, de Nansen...
O sabor do silêncio é o mesmo.
Os tempos mudam, o mundo continua se transformando, mas a experiência do silêncio, a alegria que vem dele, permanece a mesma.
Essa é a única coisa em que você pode confiar, a única coisa que nunca morre.
Esta é a única coisa que você pode chamar de seu próprio ser.
Osho Zen: The Diamond Thunderbolt, Cap. 1
Comentário:
A receptividade silenciosa de uma noite estrelada de lua cheia, semelhante à de um espelho, reflete-se abaixo no lago coberto de névoa.O rosto que aparece no céu está em meditação profunda: uma deusa da noite que traz profundidade, paz e compreensão.
Este é um momento muito precioso.
Será fácil para você repousar internamente, e sondar as origens do seu próprio silêncio interior até o ponto em que ele se confunde com o silêncio do universo.
Não há nada para fazer, lugar nenhum aonde ir, e a marca do seu silêncio interior permeia tudo o que você faz.
Isso poderia deixar algumas pessoas sentirem-se desconfortáveis, acostumadas que estão com todo o barulho e atividade do mundo.
Não importa.
Procure encontrar as pessoas capazes de entrar em sintonia com o seu silêncio, ou então desfrute a sua solitude.
Este é o momento de reencontrar-se consigo mesmo.
A compreensão e os insights que lhe ocorrem nesses instantes manifestar-se-ão mais tarde, em uma fase de maior extroversão da sua vida.
Referências:
Este artigo em pdf encontrado na net faz referências ao site osho.com, de onde todos os textos foram extraídos na íntegra.
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