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Tarô dos Orixás — Arcanos Menores - SIMBOLOGIA

Para aprofundar a compreensão das figuras, é preciso observar suas formas, cores, posições e objetos.




Objetos 

Os objetos que aparecem nas cartas estão relacionados tanto com as características das figuras do Tarô, como com os orixás. 
Nada está ali por acaso; animais, utensílios, armas, moveis, estruturas, paisagens são importantes para a interpretação da figura. 

Formas 

Os corpos e as roupas dos personagens podem estar dispostos de modo a lembrar figuras geométricas: 

  • Triângulo com o vértice para cima — Pensamento organizado; 
  • Triangulo com o vértice para baixo — Caos interior; 
  • Quadrado — Matéria;
  • Losango — Atividade oculta; 
  • Círculo — Pensamento, mente; 
  • Leminiscata (símbolo do infinito, oito deitado) ou U — Espírito; 
  • Cruz (+) — Os quatro elementos, a matéria em atividade.



Posições

Observe para onde o personagem está voltado, para onde olha, para onde caminha, para onde dirige os braços; como estão os diferentes elementos (uma certa disposição pode sugerir que a situação evolui num certo sentido). 
Considere sempre a posição em relação ao observador:

  • Para Esquerda — Passado; 
  • Para Direita — Futuro; 
  • No Centro — Presente; · Para Cima — Ação; 
  • Para Baixo — Estabilização.

Cores

  • Vermelho — Atividade, agressividade; 
  • Azul — Passividade, receptividade; 
  • Amarelo — Pensamento, espírito; 
  • Violeta — Espiritualidade, compaixão; 
  • Branco — Consciência; 
  • Verde — Germinação, putrefação (vida); 
  • Preto — Inconsciência, inércia.



Disposição das Cores

  • Misturadas ao acaso — Desordem; 
  • Combinadas — Integração das várias funções; 
  • Predominância de uma — predomínio de um modo de ser.


Os Arcanos Menores, ou Naipes 

Este conjunto de cartas foi criado na Europa, por volta dos séculos XII ou XIII, como material para jogos de guerra derivados do xadrez. 
Até hoje se conservam os quatro exércitos originais: o de Ouros, que representava a riqueza; o de Paus, que representava o alimento; o de Espadas, que representava as armas; e o de Copas, que representa as honrarias. 
Cada Naipe é formado por dez cartas numéricas e quatro figuras. 
As cartas numéricas correspondem aos peões (os soldados) e, quando as cartas começaram a ser usadas para adivinhações, receberam significados que combinam o simbolismo dos números (derivado da Cabala) com o dos naipes. 
As figuras correspondem aos chefes do exército e são os protagonistas da batalha; dentro do simbolismo esotérico e psicológico moderno, pode-se dizer que as cartas numéricas descrevem as várias etapas de um caminho, que será de natureza diferente conforme o naipe que estudamos; e as figuras são as várias maneiras como uma pessoa pode percorrer esse caminho.

O significado geral de cada carta, independentemente do naipe a que pertence, é o seguinte:

1 — Início, a fonte de tudo, ou a síntese final; 
2 — Encontro, que pode resultar em união ou divisão; 
3 — Resultado do encontro, coisa nova produzida; 
4 — Construção, organização, estabilização; 
5 — Perda, destruição, limpeza; 
6 — Obstáculo, necessidade de sacrifício; 
7 — Percepção, decisão; 
8 — Justiça feita: recompensa ou castigo; 
9 — Prudência, espera, contenção; 
10 — O Máximo (bom ou mau), culminação, mudança. 
Pajem — Subalterno, servidor, imaturo; 
Cavaleiro — Companheiro, igual, intermediário; 
Dama — Mulher, companheira ou superior; mãe, criadora; 
Rei — Homem superior, autoridade; pai, dominador





Lucia


Extraído de:
Tarô dos Orixás –  Eneida Duarte Gaspar, Editora Pallas.

Fonte primordial:
hospedado no 4shared.com por pehemaas-br.blogspot.com

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