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Tarô & Sensualidade - O DIABO

 

O Tipo Sensual dos Arcanos do Tarot

O Diabo

Estes significados são especificamente sobre o tipo sensual dos Arcanos. Significados dos símbolos, existentes na imagem de cada lâmina, relacionados a vida íntima.

Tarô & Sensualidade - O DIABO

O altar negro simboliza a ara (altar) metafórica do supremo sacrifício, onde o homem e a mulher abdicam do seu direito à sensualidade sadia. O bode com chifres, ou Diabo, representa o aspecto inferior da natureza humana. Simboliza o apetite sensual grosseiro, a lascívia, os desejos desordenados, a perversão erótica, os maus pensamentos, os maus desejos, os atos maus.

A mão direita aberta como para enganar sugere que o sexo é a sua própria satisfação, sem necessitar de outra. Além do ato carnal, nada mais, como base da existência.
Sendo assim, não há motivação superior, natureza humana elevada, nem libertação da luxúria e da depravação sensual.

As asas do Diabo significam noite e escuridão, pois o morcego é animal noturno. Também significam a mesma hora e a mesma ambiência, (ambiente) apropriadas ao exercício da depravação e da maldade, favorecidas pela noite, escuridão, clandestinidade, às ocultas e secretas.

Tarô & Sensualidade - O DIABO

O facho aceso na mão esquerda refere-se à natureza animal na humanidade, à luxúria ardente, às ferozes paixões do indivíduo depravado. O facho com a chama na direção do solo indica o fogo devorador da anomalia sensual, o sadismo, a bestialidade.

O pentagrama invertido é o símbolo da excelência, mas a excelência na sensualidade perversa. A coroa falsa destina-se àqueles que não desejam, nem acreditam na coroa de ouro.

As duas criaturas estão acorrentadas ao altar da infâmia. Note-se porém que as correntes estão frouxas, em torno do pescoço. Essas correntes podem ser tiradas, facilmente, mas somente pelas duas criaturas, por uma resolução da vontade de cada uma. Enquanto esses indivíduos estiverem acorrentados, crescem os chifres da animalidade.

A cauda de fogo do rapaz simboliza as chamas do vício e da corrupção, que se acendem nele, sob a forma de excessos genitais e deboche. Sob a ação desse fogo, a mulher depravada dá um fruto, simboliza em sua cauda, fruto vermelho de sangue e de paixão, que a impele sempre aos males sensuais, cada vez mais graves.

O tipo Diabo confunde quantidade com qualidade e por isso pratica a cópula sem discriminação.

Para sentir orgasmo, o homem desse tipo não se detém diante de nenhum obstáculo. Nada é sagrado para ele. A fim de satisfazer o seu desejo vai deflorar a virgem, raptar a esposa de um amigo, usando de astúcia ou de violência.

O mesmo acontece com a mulher desse tipo. Insaciável, vai seduzir até meninos, quando sentir necessidade. Nenhum homem pode considerar-se a salvo dessa sensualidade voraz. Ela vampiriza qualquer indivíduo, casado ou solteiro.

A lâmina do Diabo é a dos ninfomaníacos, sátiros, incestuosos, hiper sensualizados.

Na consulta, pode significar:  

Êxito mediante fraude; sucessos no amor; plenitude sensorial nos orgasmos, utilizando-se de meios desonestos; destruição de outras pessoas.

A lâmina significa ainda: vida sensual pervertida; indiferença para com a dignidade humana; violência; vontade fraca; insensibilidade ante as necessidades alheias; frivolidade. É a lâmina do Marquês de Sade, de Lucrécia Bórgia, dos criminosos sensuais.

 

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Lucia Macedo

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O Tarô aconselha, não obriga.
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Marquês de Sade - Donatien Alphonse François de Sade, (Paris, 2 de junho de 1740 — Saint-Maurice, 2 de dezembro de 1814) foi um aristocrata francês e escritor libertino. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava na Prisão da Bastilha, encarcerado diversas vezes, inclusive por Napoleão Bonaparte. De seu nome surge o termo médico sadismo, que define a perversão sensual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros.
 
Marquês de Sade

Lucrécia Borgia ficou conhecida com uma das mulheres mais cruéis do mundo e a mulher mais famosa da época do Renascimento na Itália.
Filha de Joana Cattanei e do cardeal Roderigo Bórgia, que mais tarde tornou-se o Papa Alexandre VI, Lucrécia teve uma vida cheia de episódios de intriga, assassinatos, luxúria, devassidão e incesto. Enterrou maridos e acabou com a fama de envenenar homens com um "pó" que guardava num compartimento secreto em seu anel. Nunca houve evidências que provassem isso.

Lucrécia Borgia


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