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O Tarô erra?

 O Tarô erra?

O Tarô é uma ferramenta antiga de adivinhação e introspecção. No entanto, muitas pessoas se perguntam: "O Tarô erra?".

O Tarô erra?

A resposta não é tão simples quanto um sim ou não. O Tarô é uma ferramenta que reflete o estado atual das coisas e as possíveis consequências se continuarmos no mesmo caminho. No entanto, o futuro não está gravado em pedra e nossas ações e decisões podem alterar o curso dos eventos.

Portanto, se uma leitura do Tarô parece estar "errada", pode ser que as circunstâncias tenham mudado ou que a interpretação da leitura não tenha sido totalmente compreendida. Lembre-se, o Tarô é uma ferramenta para nos ajudar a navegar pela vida, e não um mapa definitivo do futuro. 

Neste artigo, vamos explorar mais profundamente a natureza do Tarô, como ele funciona e por que às vezes pode parecer que ele "erra".

Imaginem a situação.

Você faz uma pergunta objetiva ao tarô, no sentido de alcançar uma meta em um determinado tempo.

Exemplo: 
Vou conseguir comprar o carro em 2 meses?

Nos seus pensamentos, a imagem do bem almejado, a cor, o modelo e os acessórios, tudo dentro do seu orçamento.

Você abre um jogo simples de 3 casas.

Exemplo
Positivo-Negativo-Resultado / Situação-Caminho-Resultado
Ou aquele método que você mais tem afinidade.

As cartas são “medonhas”. 
Imagine as cartas que para você significam um não redondinho.

Os feedbacks 
No prazo estabelecido você consegue adquirir o tal carro almejado.

A grande incógnita.
O que você pensa quando isso acontece? Onde está o erro?

Alternativas

1 – A pergunta foi mal formulada?
2 – O método escolhido não serve para essa pergunta?
3 – O tarólogo é incompetente?
4 – O tarô errou?

Será que uma dessas questões deveriam ser cogitadas, nas bases do que foi citado acima?


A meu ver:

 A pergunta é bem objetiva, clara e transparente, embasada na realidade orçamentária. O erro não está aqui.

 O método é prático e objetivo. O erro não está aqui.

 
 O tarólogo dentro da simbologia básica foi coerente na leitura. O erro não está aqui.

 O tarô tem boa fama. Ele não erra.


1º Ato

O Monólogo

- Heim???
- O tarô tem boa fama. Ele não erra!
- Por quê não? Se as 3 primeiras alternativas não parecem haver erro algum?
- Por que o tarô “fala” uma linguagem que você ainda não conhece.


Fim do 1ª Ato.
Abaixam-se as cortinas

O Tarô erra?

....Descortine-o...

2º Ato.

Se a leitura não bate, algo está em desacordo.
Se o tarô não erra, o conhecimento do tarólogo deve estar limitado para acessar sua decodificação.
Então, existem mais abrangências de significados para cada carta assim como formas de interpretá-las. 

Se a fórmula usada não está funcionando, usa-se outra.
Cada um tem que achar sua forma para interagir com o tarô.
Cada um é livre para fazer suas escolhas

Por que, já nascemos livres
E no universo do Tarô, nada deve ser imposto, apenas sugerido, lembrando um trecho do meu artigo preferido.

"...Aí ouvimos afirmações que alegam que o melhor sistema é o da mandala astrológica e a melhor aplicação das cartas é o método europeu (Aquele que combina um arcano maior a um menor nas leituras). E pronto! Uma mesma fórmula para todo mundo! Não é incrível?. Ainda bem que não funciona. Muitas pessoas não conseguem ler as cartas depois de fazer cursos, ou perdem o interesse logo em seguida, por que os seus professores engessaram suas mentes com suas próprias visões, excluindo qualquer outro caminho simplesmente porque eles já testaram e “não funcionou”.
Roubando de seus alunos a coisa mais importante que um buscador pode ter que é a sua própria experiência. Não acredite numa única palavra do que digo, nem no que diz nenhum autor ou professor, sem antes fazer a sua experiência.
Jaime E. Cannes - Clube do Tarô 


 Não há fronteiras para um buscador.

 Lastimável discípulo que não ultrapassa o mestre! (Leonardo da Vinci)

 O quê o Tarô pode revelar só é limitado pela capacidade de entendimento da pessoa que dele faz uso. 

  Lembre-se, o quê você lê, são apenas opiniões das pessoas. Use-as como ferramenta, para criar sua própria opinião. A única regra do tarô, consiste no que é certo para você.

 Sabemos que o Tarô não tem um autor; que é fruto de uma soma de indivíduos, da paciência dos séculos. Podemos imaginar que esta proposta se completa no outro extremo da equação: ninguém acabará de ler este livro que ninguém escreveu, por que o olhar de quem o lê torna a escrevê-lo; se as formas são convertidas em palavras durante o curto tempo que dura uma leitura, é somente para encarnar num fantasma o rio imaginário; para usar dessas formas o que elas têm de sensíveis, e em seguida devolvê-las ao silêncio. (Alberto Cousté)

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O Tarô erra?


Lucia Macedo



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